Campos
“Não sou nascido aqui, planície amada,
mas é como aqui nascido fosse,
pois tenho a minha alma impregnada
da brisa que te beija na alvorada,
e do seu cheiro refrescante e doce.”
“Não sou nascido aqui, planície amada,
mas é como aqui nascido fosse,
pois tenho a minha alma impregnada
da brisa que te beija na alvorada,
e do seu cheiro refrescante e doce.”
Nasceu na cidade de São Fidélis (RJ), em 31 de maio
de 1945, e faleceu aos 20 de novembro de 2008, em Campos dos Goytacazes.
Filho de Anleifer Leite Fernandes e Djanira
Carvalho. Primogênito de uma família de oito irmãos. Aprendeu a ler em casa com
o pai. Aos sete anos entrou para escola no interior de São Fidélis, mas, como
era adiantado em relação aos colegas de classe, foi transferido para Escola
Barão de Macaúbas no Centro da mesma cidade. Cursou o ensino fundamental e
médio em sua cidade natal. Após passar no vestibular para a Faculdade de
Medicina, mudou-se para Campos. Não exerceu a medicina porque passou num
concurso e assumiu a postura de bancário para ajudar na criação dos irmãos.
Poeta, trovador e escritor, Antônio Roberto foi membro da Academia Fidelense de Letras, da Academia Pedralva Letras e Artes, da Academia Campista de Letras e representante da União Brasileira de Trovadores (UBT) em Campos. Fundou a Academia Infantil de Letras de São Fidélis. Grande idealizador do Café Literário, em Campos. Figura cativa dos eventos da Fundação Municipal Trianon, como o projeto “Choro e Cia” e o “Grupo Boa Noite Amor”, brindou o público com seu tradicional intervalo poético. Exerceu diversas atividades públicas: foi diretor da Biblioteca Municipal de São Fidélis, da Biblioteca Municipal Nilo Peçanha e do Departamento de Literatura da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima em Campos.
Poeta, trovador e escritor, Antônio Roberto foi membro da Academia Fidelense de Letras, da Academia Pedralva Letras e Artes, da Academia Campista de Letras e representante da União Brasileira de Trovadores (UBT) em Campos. Fundou a Academia Infantil de Letras de São Fidélis. Grande idealizador do Café Literário, em Campos. Figura cativa dos eventos da Fundação Municipal Trianon, como o projeto “Choro e Cia” e o “Grupo Boa Noite Amor”, brindou o público com seu tradicional intervalo poético. Exerceu diversas atividades públicas: foi diretor da Biblioteca Municipal de São Fidélis, da Biblioteca Municipal Nilo Peçanha e do Departamento de Literatura da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima em Campos.
Obra:
'Poesia, doce Poesia' – 1978
'Substantivo abstrato' -
'Uma semana de sonetos' – 1993
'Os pratos da vovó' – 2001
'Potoc Potoc' -
'A verve da saudade – Tributo a Antonio Roberto'
(vários autores) 1ª ed. - 2009
'A verve da saudade – Tributo a Antonio Roberto'
(vários autores) 2ª ed. – 2009
Seu mais famoso soneto, uma obra prima!
OS PRATOS DA VOVÓ
A minha avó guardava, com
alegria,
muitos pratos, lindíssimos, de
louça
que ganhou de presente, quando
moça.
e que esperava usar – quem
sabe? – um dia
Mas a vida passava tão
insossa
e nada de importante
acontecia
e ninguém pra jantar aparecia
que compensasse abrir o
guarda-louça.
Vovó morreu. Dos pratos
coloridos
que hoje estão quebrados e
perdidos
ela jamais usou sequer um
só...
Assim também meus sonhos, tão
guardados,
terão, por nunca serem
realizados,
o mesmo fim dos pratos de
vovó.
(compilado do blog Poetas Campistas)
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Eu: Tive o privilégio de conhecer Antônio Roberto, em junho de 2007, quando convidou minha dupla, Campos Sales e Pedro Ornellas "Os Trovadores do Campo"
para se apresentar na festa de premiação do concurso poético que promovia, em Campos. Figura ímpar, amado por todos. Logo cedo, ele nos levou a visitar as rádios de Campos. Chegava de improviso, no meio da programação, todos o recebiam com alegria, ele nos apresentava com elogios por demais generosos. E todos abriam um espaço para registrar nossa presença e tocar uma faixa do nosso CD. Também nos levou a conhecer de cabo a rabo o inesquecível jornal Monitor Campista. Vale dizer que todos os dias o jornal estampava uma trova de Antônio Roberto, em destaque, no cabeçalho.
Através dele, conheci a fabulosa jornalista e escritora Patrícia Bueno. Ela fez reportagem de página inteira com a gente no jornal e a partir dali, nos tornamos grandes amigos.
Antônio Roberto, poeta amigo sempre será uma lembrança marcante em minha memória.
É uma honra para nós, de Campos, ter abrigado o grande poeta Antônio Roberto Fernandes nos nossos corações e ter a nossa cidade por ele tão amada também.
ResponderExcluirComo boa trova e boa música vêm sempre acompanhada de gente de coração bom, como o de vocês, quem sabe, algum dia, teremos a alegria de receber, novamente, essa dupla "Os Trovadores do Campo", para alegrar os nossos corações,como sempre fazem nos lugares que vão? Beijos saudosos, amigos!
TALITA BATISTA