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terça-feira, 26 de julho de 2011

Morre Alfredo de Castro

Mensagem publicada no site www.falandodetrova.com.br do José Ouverney, hoje.
Nada é mais triste do que ligarmos o computador e darmos de cara com a notícia do falecimento de alguém querido, ou alguém famoso que se tornou querido em função de seu talento e carisma.
Pois bem, hoje, dia 26 de julho de 2011, ao acionar a Internet, lá estava na telinha, a mensagem:NOTA DE FALECIMENTO, enviada pela amiga literata Eunice Duarte, da UBT e da Academia Pousoalegrense de Letras:
  “Com pesar, informo o falecimento do grande poeta e trovador ALFREDO DE CASTRO, titular da Cadeira nº 18 da Academia Pouso-alegrense de Letras.
Faleceu em Pouso Alegre, no dia 24 de julho, tendo sido sepultado às 10h de hoje, dia 25 de julho de 2011.
Merecedor de muitos prêmios, medalhas, troféus e diplomas, por sua participação em jogos florais e concursos realizados em vários lugares do Brasil.”
 Acompanhada de uma biografia:

ALFREDO DE CASTRO
Nasceu em Pouso Alegre, MG, em 8 de junho de 1922. Filho de Rodrigo Pereira de Castro e de Amália de Castro.  Casado com Haydée Coutinho de Castro.   Teve 4 filhos,
( Jane, Edna, Sued e Udiléia), 10 netos e 2 bisnetas.
 Bacharel em Direito e Técnico em Contabilidade. Gerente-Adjunto aposentado da Caixa Econômica Federal. Náufrago de guerra do navio “Afonso Pena”, torpedeado em 02.03.1943 e Ex-Combatente do Exército Brasileiro no último conflito mundial.
Ocupou a Cadeira nº 32 da antiga Arcádia de Pouso Alegre, fundada pelo Dr. Jorge Beltrão. Membro efetivo da AHARPA (Associação Histórica e Artística de Pouso Alegre). Membro atuante da UBT (União Brasileira de Trovadores) Nacional. Colaborou com vários jornais, revistas, mostras de arte e coletâneas em todo o país, inclusive em “Meus irmãos os trovadores” de Luiz Otávio. Em sua galeria, há duas centenas de troféus, medalhas, cartões de prata e diplomas, como prêmios por sua participação em Concursos de Trovas e em Jogos Florais. Membro fundador da Academia Pouso-alegrense de Letras, ocupava a Cadeira nº 18, cujo patrono é Dr. José Antônio Garcia Coutinho.
Publicou: “Fagulhas Evangélicas”, trovas, 1953; “Torpedeamento”, poema, 1955. Participou das seguintes coletâneas publicadas pela Arcádia de Pouso Alegre: “Coletânea Poética”, sonetos, 1955; “5 Poetas em l Livro”, sonetos, 1956; “Cigarras em Desfile”, trovas, 1957; “Garimpeiros de Sonhos”, sonetos, 1957; “Cantigas de Pouso Alegre”, trovas, 1963; “Enquanto o Mandu Corre”, trovas, 1964; “Na Taça da Saudade”, trovas, 1979; “Em Prosa e Verso”, sonetos, trovas e contos, publicados pela Academia Pouso-alegrense de Letras, 1996, “Cantigas do Mandu”, trovas, 1998; “Em Prosa e Verso II”, publicação da Academia Pouso-alegrense de Letras, 2005.
Conheci o Alfredo de Castro em 1994, na festa do Jogos Florais em Nova Friburgo e me encantei com a trova dele vencedora no tema "Desprezo".

Não desprezei meu nordeste,
desprezo, eu juro, foi não...
Foi a dureza do agreste
que me afastou do sertão!

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